Se todos lemos os mesmos livros, assistimos os mesmos filmes e série, ouvimos as mesmas músicas, compramos e usamos as mesmas coisas, o que resta de individualidade?
(ainda estou impactada por essa frase que ouvi em algum lugar)
eu ainda quero fazer uma edição falando sobre os livros! uma das minhas metas para esse ano é tentar ler menos o que todo mundo está lendo (embora seja bem difícil, porque sou muito sugestionável kk)
passando mal que comecei a me identificar aos poucos no texto, sem querer admitir, e aí bem no final você citou uma marca específica de maquiagem que eu fiquei "OH MY, eu realmente comprei isso só por causa de influencer no instagram! e parando pra pensar... nem precisava e tinha coisas parecidas em casa já!" socorro. obrigada por compartilhar essa reflexão <3
Assim, algumas marcas são boas mesmo, sabe? Mas uma coisa que penso muito: eu não sei fazer maquiagem, não faço todos os dias, não piro no assunto. O que eu tenho de coisa não faz jus ao meu consumo, sabe? Eu tenho batom que usei duas vezes na vida e que custou muito dinheiro. Pra que, né? ENfim. Obrigada por ter vindo comentar <3 fico feliz que tenha se identificado!
Nossa esse sentimento parassocial é muito bizarro! Eu sinto exatamente isso… no micro (nos produtinhos que posso comprar no cartão) somos muito parecidos com os influencers. Mas quando vai para o macro, é surreal manter o estilo de vida, com outra realidade financeira.
Meu, é isso! Quando vai pro macro a gente leva uma sacudida, tipo "não importa, você pode comprar tudo o que essa pessoa indicar, você >não vai ter a vida dela< e é meio louco que, de alguma forma inconsciente, a gente acredita no contrário, né?
Acredita! O Matheus Sodré, falou em um dos vídeos maravilhosos dele, no YouTube, sobre como o fato deles estarem juntos ali, lado a lado dos amigos que temos de verdade, colabora pra essa confusão mental.
Insider... tomei ranço, aparece como anunciante nuns 50% dos espaços que circulo. Vídeo. Podcast. Inserções toscas. Aparições inesperadas que custo a aceitar tratar-se de publicidade. Aquele inferno do igual.
O ponto de (des-per)seguir parece mesmo ser a chave para suplantar as identificações e o consequente apelo afetivo para o consumo de determinada coisa.
é bizarro como eles estão em todos os lugares, todos os nichos, em tudo! tem ad deles desde meu booktuber favorito até nas blogueiras de moda que fazem a gente acreditar que as roupas são, realmente, tudo aquilo.
Dei unfollow em umas 300 contas (restaurantes, lojas, marcas, boates e influencer) semana passada no Instagram. Cada vez mais percebia que não conseguia acompanhar meus amigos e conhecidos. Gostaria de excluir a conta, mas a FOMO não me permite, ainda.
adorei o texto e sua reflexão sobre a influência de quem a gente segue. é muito real. fiquei um ano longe do instagram pra "desintoxicar". hoje uso com muito mais consciência pois consegui diferenciar o que é real e o que é performado (mas de vez em quando a gente cai numas armadilhas 🤧).
Eu nem sei ao certo como caí nesse texto, mas foi uma feliz coincidência porque parece que foi todinho escrito pra mim. Adorei que você levantou o ponto de que, mesmo trabalhando com publicidade, ainda caía em certas armadilhas, acontece o mesmo comigo e eu sinto vontade de chorar no cantinho. Parabéns pelo texto!
Me identifiquei muito com o seu texto. Também moro fora e me frustrei tentando seguir o estilo das cool girls paulistanas. Um dia, caiu a ficha de que nada daquilo cabia na minha vida, já que moro num país frio, chuvoso e onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Não estou imune a todas as tendências, mas hoje tenho mais autonomia pra falar não para algumas modas que surgem na internet, tipo o samba que eu acho um sapato sem graça hehe.
“Como eu achei que seria o puerpério kkk” - a legenda me arrancou uma risada com muito respeito. Eu nem tenho filhos, mas já me comparo com amigas que tem um padrão melhor que o meu e já penso que não vai dar certo ter uma criança porque eu não vou conseguir pagar o *insira aqui todas as aulinhas que as minhas amigas pagam pros filhos delas* Olha, pra ver como tá ficando todo mundo meio igual mesmo: dos itens que você citou, uns dois eu comprei por influencia de pessoas da internet. Que bizarro.
meu Deus, eu li esse texto e me identifiquei muito, não na parte do consumo...mas na questão rotina, onde vemos todo mundo postando uma rotina parecida, acordando 4/5h da matina, devocional ou Café com Deus pai, treino, depois volta para café, skincare...de repente todo mundo quer correr, fazer triathlon...me influencio, mas sempre no fundo me questiono...quero fazer isso pelo meu querer ou pois vi várias pessoas fazendo?
Michele, descobri sua news ontem, com seu último texto postado, e desde então tenho me perguntado como eu não te conhecia, mas ainda bem que conheci. seus textos são ótimos e tenho me identificado muito. Você escreve de forma que faz parecer que eu to lendo seu diário, nem sei se você tem um. mas de qualquer forma, obrigada pelos textos. esse está sensacional!!
Se todos lemos os mesmos livros, assistimos os mesmos filmes e série, ouvimos as mesmas músicas, compramos e usamos as mesmas coisas, o que resta de individualidade?
(ainda estou impactada por essa frase que ouvi em algum lugar)
eu ainda quero fazer uma edição falando sobre os livros! uma das minhas metas para esse ano é tentar ler menos o que todo mundo está lendo (embora seja bem difícil, porque sou muito sugestionável kk)
george orwell, se não me engano
passando mal que comecei a me identificar aos poucos no texto, sem querer admitir, e aí bem no final você citou uma marca específica de maquiagem que eu fiquei "OH MY, eu realmente comprei isso só por causa de influencer no instagram! e parando pra pensar... nem precisava e tinha coisas parecidas em casa já!" socorro. obrigada por compartilhar essa reflexão <3
Assim, algumas marcas são boas mesmo, sabe? Mas uma coisa que penso muito: eu não sei fazer maquiagem, não faço todos os dias, não piro no assunto. O que eu tenho de coisa não faz jus ao meu consumo, sabe? Eu tenho batom que usei duas vezes na vida e que custou muito dinheiro. Pra que, né? ENfim. Obrigada por ter vindo comentar <3 fico feliz que tenha se identificado!
Nossa esse sentimento parassocial é muito bizarro! Eu sinto exatamente isso… no micro (nos produtinhos que posso comprar no cartão) somos muito parecidos com os influencers. Mas quando vai para o macro, é surreal manter o estilo de vida, com outra realidade financeira.
Meu, é isso! Quando vai pro macro a gente leva uma sacudida, tipo "não importa, você pode comprar tudo o que essa pessoa indicar, você >não vai ter a vida dela< e é meio louco que, de alguma forma inconsciente, a gente acredita no contrário, né?
Acredita! O Matheus Sodré, falou em um dos vídeos maravilhosos dele, no YouTube, sobre como o fato deles estarem juntos ali, lado a lado dos amigos que temos de verdade, colabora pra essa confusão mental.
Blogueiras só comem Olgari porque não paga. Eu amo saladas e a deles é a treva, horrível.
Jura??? Eu achei que o problema era que eu, de fato, não comia salada e, por isso, não soube ~aproveitar kkk
Insider... tomei ranço, aparece como anunciante nuns 50% dos espaços que circulo. Vídeo. Podcast. Inserções toscas. Aparições inesperadas que custo a aceitar tratar-se de publicidade. Aquele inferno do igual.
O ponto de (des-per)seguir parece mesmo ser a chave para suplantar as identificações e o consequente apelo afetivo para o consumo de determinada coisa.
é bizarro como eles estão em todos os lugares, todos os nichos, em tudo! tem ad deles desde meu booktuber favorito até nas blogueiras de moda que fazem a gente acreditar que as roupas são, realmente, tudo aquilo.
Eu amo te seguir. Obrigada por esse texto
🤎🫂
Dei unfollow em umas 300 contas (restaurantes, lojas, marcas, boates e influencer) semana passada no Instagram. Cada vez mais percebia que não conseguia acompanhar meus amigos e conhecidos. Gostaria de excluir a conta, mas a FOMO não me permite, ainda.
cara, sem brincadeiras, acho que eu economizei um mil reais desde que desabilitei o ig há 3 semanas
No meu caso é série: tudo que eles comem eu quero comer. A propósito, acho o Samba da Adidas um charme.
eu também amo o samba, devo admitir! hahaha
gente mas parece uma chuteira
uma linda chuteira. rs
um kichutinho chic!!! hahahahah (ref de gente velha, dsclp)
😅😅😅
adorei o texto e sua reflexão sobre a influência de quem a gente segue. é muito real. fiquei um ano longe do instagram pra "desintoxicar". hoje uso com muito mais consciência pois consegui diferenciar o que é real e o que é performado (mas de vez em quando a gente cai numas armadilhas 🤧).
Eu nem sei ao certo como caí nesse texto, mas foi uma feliz coincidência porque parece que foi todinho escrito pra mim. Adorei que você levantou o ponto de que, mesmo trabalhando com publicidade, ainda caía em certas armadilhas, acontece o mesmo comigo e eu sinto vontade de chorar no cantinho. Parabéns pelo texto!
Me identifiquei muito com o seu texto. Também moro fora e me frustrei tentando seguir o estilo das cool girls paulistanas. Um dia, caiu a ficha de que nada daquilo cabia na minha vida, já que moro num país frio, chuvoso e onde a bicicleta é o principal meio de transporte. Não estou imune a todas as tendências, mas hoje tenho mais autonomia pra falar não para algumas modas que surgem na internet, tipo o samba que eu acho um sapato sem graça hehe.
“Como eu achei que seria o puerpério kkk” - a legenda me arrancou uma risada com muito respeito. Eu nem tenho filhos, mas já me comparo com amigas que tem um padrão melhor que o meu e já penso que não vai dar certo ter uma criança porque eu não vou conseguir pagar o *insira aqui todas as aulinhas que as minhas amigas pagam pros filhos delas* Olha, pra ver como tá ficando todo mundo meio igual mesmo: dos itens que você citou, uns dois eu comprei por influencia de pessoas da internet. Que bizarro.
meu Deus, eu li esse texto e me identifiquei muito, não na parte do consumo...mas na questão rotina, onde vemos todo mundo postando uma rotina parecida, acordando 4/5h da matina, devocional ou Café com Deus pai, treino, depois volta para café, skincare...de repente todo mundo quer correr, fazer triathlon...me influencio, mas sempre no fundo me questiono...quero fazer isso pelo meu querer ou pois vi várias pessoas fazendo?
Michele, descobri sua news ontem, com seu último texto postado, e desde então tenho me perguntado como eu não te conhecia, mas ainda bem que conheci. seus textos são ótimos e tenho me identificado muito. Você escreve de forma que faz parecer que eu to lendo seu diário, nem sei se você tem um. mas de qualquer forma, obrigada pelos textos. esse está sensacional!!