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Apr 30Liked by Michele Contel

O que dizer desse texto longo, mas que passou muito rápido? Só que percebi que compartilho muito da sua opinião sobre estar de saco cheio de Taylor Swift e eu nunca fui fã dela, rs.

Comecei a ouvir em 2021 e achei o floklore um álbum excelente, mas depois tudo se escafedeu né? A única música que eu realmente gostei do álbum novo é Florida!!! pois tem a minha cantora preferida que é a Florence + The Machine. Eu a amo como esses fãs de Taylor amam ela, mas com a diferença que quando ela dá uma escorregadas eu falo que não gostei de algo. Autocrítica é bom, e acho que a Florence não se coloca como coitada nas músicas, ela aponta o dedo primeiro pra ela mesma, acho que por isso me identifico bem mais com ela que com a Swift.

Você disse tantas verdades que eu queria comentar, mas meu comentário iria ficar gigantesco, quem sabe venho aqui logo mais para pontuar mais algumas coisas heheh.

Mas só para deixar registrado: ótimo texto e foi bem ao ponto. Muito bom mesmo!

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Ai Julie, que delícia esse comentário enorme! Florida!!! também é uma das que mais gostei e muito por causa da Florence que, mesmo eu não conhecendo tanto, reconheço o quão boa ela é. Eu acabei de ler uma matéria da New Yorker (ou melhor, ouvi enquanto lavava louça rs) que meio que resume tudo o que eu penso sobre esse volume insano de coisas lançadas o tempo todo: "As I’ve grown older, I’ve mostly stopped thinking about art and commerce as being fundamentally at odds. But there are times when the rapaciousness of our current pop stars seems grasping and ugly. I’m not saying that pop music needs to be ideologically pure—it wouldn’t be much fun if it were—but maybe it’s time to cool it a little with the commercials?" (o link, caso se interesse, é esse https://www.newyorker.com/magazine/2024/05/06/taylor-swifts-tortured-poetry)

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Mihhhh! Q texto cheio de verdades da vida adulta sabe. É engraçado acompanhar sua evolução como pessoa de 22 pra 32, afinal eu leio seus textos já faz mais q isso, Deus do céu, agora eu que me sinto jurássica.

Eu nunca fui fanática da Taylor, mas super ouço as músicas dela. Só não faria sacrifício algum pra decifrar nada q ela sempre postou e/ou ir a um show etc. Mas assim, eu acho q ela capitaliza a arte faz tempo e sempre a vi como alguém inteligente por fazer isso, mais ou menos o que penso da Anitta também, que no caso também ouço mas daí a fazer qualquer sacrifício pra seguir etc já me dá fadiga rs.

Fiquei curiosa para saber o que você acha do Mcfly hoje em dia. Rola uma manifestação textual um dia será!?

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Ai Mi, eu amo muito que você já viu tantas versões de mim que assim... E de algum modo, eu também de você, já que estamos sempre falando, trocando e sabendo da vida uma da outra. Eu comecei um rascunho sobre essas bandas que estão surfando na nossa nostalgia e McFLY é a primeira delas. Seu comentário foi o pontapé pra esse texto - espero que ele saia logo haha <3

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aAaaAaaaAaa!!! que texto!

consigo compreender o lugar que você está porque entrei nele há pouquíssimo tempo após estar no fatídico show do rio de janeiro. taylor swift me trouxe muita coisa boa: as letras, memórias, amigas, experiências e me acompanhou desde love story. continua me acompanhando, na verdade, mas de uma forma diferente. assim como você me encontro desinteressada por tudo que ela representa ultimamente e/ou busca representar.

o negócio do show foi o ponto final muito bem dado e entender que ela é só uma boneca que adora dinheiro e não tá nem aí pros outros. não que seja novidade, mas ficou explícito. toda necessidade de estar em primeiro nas paradas, lucros exorbitantes, lançamentos contínuos que desgastaram novamente a imagem dela mostrando que nem a mesma entendeu o próprio álbum reputation.

achei esse álbum genérico. nada me tocou, nada me chamou atenção e estou satisfeita com isso. me tranquiliza saber que as músicas antigas, principalmente folklore, estarão comigo pra sempre. as novas... quem sabe tenhamos algo bom, mas não foi neste álbum novo.

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Amiga, eu acho que você sentiu exatamente tudo o que eu senti, porque aparentemente nós tivemos a Taylor presente nas nossas vidas no mesmo tempo e nas mesmas situações. Eu também continuo ouvindo (e guardando em um lugar muito especial) o folklore, bem como várias outras músicas. Não tem como desassociar tantas memórias de uma trilha que se fez tão presente, mas nossa... Ela é exatamente isso: uma boneca que adora dinheiro. O que a gente faz com esse entendimento é que é a questão.

E ai, saudades <3 mesmo que nosso café nunca tenha saído, saiba que te guardo num lugar muito especial naquele meu primeiro ano de maternidade (que foi horrível kk) só pelo seu interesse em ser presente (ainda mais quando pessoas que eram já minhas amigas desvirutalizadas não foram). Serei sempre grata e ainda quero muito nosso café. Agora, com Maria já grande, vai ser mais fácil. Sim, mesmo eu morando do outro lado do coninente haha

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